Videogame ganha espaço como tratamento de pacientes com Parkinson; jogos incluem bambolê e boxe

  • Sábado, 15 Novembr
  • 0 Comentário(s)

Videogame ganha espaço como tratamento de pacientes com Parkinson; jogos incluem bambolê e boxe

Jogos virtuais têm ganhado espaço no tratamento de pacientes com Parkinson, levando movimento, equilíbrio e até momentos de descontração para dentro das sessões. A combinação entre tecnologia e reabilitação, por meio da realidade virtual não imersiva, se destaca como uma alternativa para melhorar a qualidade de vida e reduzir o medo de quedas.Na clínica-escola de Fisioterapia da Ulbra Canoas, a técnica é aplicada em um projeto desenvolvido pela estudante Jaqueline Melo, de 29 anos, como parte do trabalho de conclusão de curso (TCC).📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsAppA iniciativa utiliza a realidade virtual não imersiva para aprimorar a velocidade de caminhada, o equilíbrio dinâmico e a segurança dos participantes durante a ação.“Realizei atendimentos com pacientes com a doença de Parkinson e senti que eu poderia fazer algo mais dinâmico para ajudar mais eles”, conta Jaqueline.Como funciona?Nada de óculos que isolam o mundo real. Segundo Jaqueline, a escolha pela versão não imersiva garante que os pacientes mantenham a visão do ambiente físico, evitando riscos de queda.As sessões acontecem duas vezes por semana, com duração de 45 minutos, divididas em três jogos:Basic Run (corrida): para acelerar a marcha.Super Hula Hoop (bambolê): o desafio do bambolê, que exige dissociação de cintura e equilíbrio sobre uma plataforma.Boxing (luta de boxe): para trabalhar agilidade e postura.Cada paciente joga individualmente, com pausas entre as atividades.“O principal desafio, foi a questão no jogo do super hulla hoop (do bambolê). Os pacientes sentiam medo de subir na plataforma, eles não tinham confiança, achavam que iriam cair, mas logo perderam esse medo e ficaram muito felizes em ver que conseguiam se manter na plataforma”, aponta Jaqueline.Quem participa?O projeto funciona com quatro voluntários (três homens e uma mulher), sendo todos nos estágios iniciais da doença (de 1 a 3 na escala de progressão do Parkinson):2 pacientes em estágio 1 (sintomas leves, geralmente não afetando as atividades diárias);1 paciente em estágio 2 (sintomas bilaterais, dificuldades em caminhar e manter o equilíbrio);1 paciente em estágio 3 (sintomas mais evidentes, incluindo lentidão dos movimentos e dificuldades em andar).Resultados e impactoPara medir os avanços, Jaqueline utiliza testes como:Caminhada de 10 metros para calcular velocidade.Mini Best para avaliar equilíbrio.FES-I para medir medo de quedas.PDQ-39, questionário específico sobre qualidade de vida.E alguns dos sinais após as atividades são: melhora no equilíbrio, mais agilidade e até mudanças na postura.“Eles competem entre eles mesmo, pois quando um paciente sai da sessão, o outro já está lá fora aguardando para entrar e já brincam entre eles: 'Hoje eu arrasei no bambolê, quero ver se tu vai conseguir ser melhor do que eu', conta a estudante.Para o futuro, Jaqueline planeja publicar os resultados e seguir estudando a relação entre tecnologia e reabilitação neurológica.“Estou gostando muito e percebendo diversos benefícios, sem contar que é gratificante demais ver o paciente com um pouquinho mais de qualidade de vida e muito mais feliz, comenta.VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/11/15/videogame-ganha-espaco-como-tratamento-de-pacientes-com-parkinson-jogos-incluem-bambole-e-boxe.ghtml
#Compartilhe

0 Comentários

Aplicativos


 Locutor no Ar

Peça Sua Música

Nome:
E-mail:
Seu Pedido:


Top 5

top1
1. Pedro Sampaio

Bota Pra Tremer

top2
2. Marília Mendonça.

Todo mundo vai sofrer

top3
3. Aline Barros

Casa do pai

top4
4. Anderson Freire

Acalma o meu coração

top5
5. Aline Barros

Ressuscita-me


Anunciantes